domingo, 11 de novembro de 2012

O professor e a Informática na Educação


              
                           

   A utilização da informática na área da educação é, nos dias atuais, algo de grande importância que não dá para ser evitada, pois o cotidiano dos alunos é repleto de tecnologias mais atraentes que tornam o ensino da escola ultrapassado e obsoleto, ocasionando em uma falta de vontade por parte dos alunos para aprender o conteúdo proposto pelos professores.
   Os professores devem estar sempre atualizados e conectados com o mundo em que vivem, pois com o grande avanço da tecnologia o mundo está em uma grande mutação. Caso os profissionais da educação não buscarem esse conhecimento tecnológico, podem ocorrer o caso de suas práticas e teorias serem fechadas, fazendo com que o aluno talvez não tenha o resultado esperado em seu ensino.
   A tecnologia educacional tem como desafio as grandes mudanças ocorridas nos processos educacionais frente às inovações tecnológicas, limites na qualificação profissional e o medo de se deparar com instrumentos antes nunca imaginados. Assim falar de tecnologia e educação, nos remete a observar a necessidade de fazer uma análise entre as relações humanas, com a didática e também com as relações ideológicas existente em cada educador, para assim compreendermos os motivos da real dificuldade do uso de software na área da educação.
   Então, a chegada e a permanência das novas tecnologias, principalmente da informática, nas escolas, vem trazendo a tona a questão da formação dos professores, dos profissionais que atuam nas escolas e que têm a responsabilidade pela formação das novas gerações.
   A preocupação quanto à qualidade da formação dos professores, principalmente para trabalhar com os computadores na escola, remete à questão do papel deste profissional diante da tecnologia, e de como deve ser pensada a formação e a capacitação de maneira que eles consigam realizar um bom trabalho tendo como auxílio esta nova ferramenta.

                          Segundo Mizukami (2000, p.140)

Aprender a ensinar pode ser considerado um processo complexo - pautado em diversas experiências e modos de conhecimentos – que se prolonga por toda a vida profissional do professor, envolvendo, dentre outros, fatores afetivos, cognitivos, éticos e de desempenho”.

   A construção de conhecimento em informática na educação pode ser concebida como um “elemento novo” no processo de aprendizagem do professor da escola pública e que começa a permear a sua prática profissional.  Portanto, cursos de capacitação em informática na educação podem ser considerados como uma das experiências do professor em aprender a ensinar utilizando a informática.
   Em meio ao cenário tecnológico em que se encontra o profissional docente, as atuais discussões e políticas públicas na área de informática na educação têm considerado o professor como um componente fundamental para o processo de introdução do computador no cotidiano do ensinar e aprender. Espera-se que ele, na sala de aula, promova a interação entre a informática e a sua disciplina e, por meio dessa interação, proporcione aos alunos o acesso às novas informações, experiências e aprendizagens de modo que aprendam efetivamente, sejam críticos.
   As demandas atuais para o profissional docente, no que se refere à necessidade de formação e trabalho com a informática no processo de ensino, provocaram um processo de mudança não apenas nos conhecimentos do professor, mas também em sua pessoa - visto que ele  passa por momentos de desestabilidade, insegurança, surpresa, angústia, cooperação – que possivelmente influenciam sua formação profissional.
   Nessa perspectiva, segundo a idéia de Nóvoa (1992) é impossível separar o eu profissional do eu pessoal, pois parecem está intimamente relacionados.  Assim sendo, é importante que em um processo de formação em informática na educação, o professor seja concebido não apenas como um profissional, mas como uma pessoa que tem sentimentos e reações diversas diante do computador. 

Referências:

www.anped.org.br